quinta-feira, 31 de março de 2011

Metempsicocose

Ou transmigração do cocó. Ou, mais prosaicamente, um dejá me tinha saído uma coisa igual pelo cu. Quando hoje, depois do almoço, fiz isto

fiquei com a sensação de que não era a primeira vez que defecava este cagalhão. Atenção, não falo de um cagalhão parecido. Falo do mesmo cagalhão. Será possível que, no passado, não só a minha alma, mas também o meu sistema digestivo, tenham habitado outro corpo? É perfeitamente plausível que isto tenha escapado aos hindus: com uma dieta sem chicha e só à base de especiarias picantes, o cocó deles era todo igual, de maneira que seria impossível diferenciá-lo e saber se já havia sido feito noutra encarnação. Daí terem avançado só com a treta da transmigração das almas.
A ser verdade, é possível que quando um indiano reencarnasse num calhau não fosse para castigar a alma, mas sim o olho do cu. Vou ter que ir reler o Maabárata.
O que eu sei é que olho para este cocó e sinto o que sentem os sócios do Sporting ao verem Godinho Lopes na presidência. O que sentem os portugueses ao ver os números apresentados por Teixeira dos Santos.

1 comentário:

  1. Este blog é épico. Tive a ideia de começar uma coisa parecida há algum tempo, que se chamaria o Blog do Cagalhão, mas faltou-me tanto a motivação como a coragem para exibir a minha matéria fecal, tão arduamente conseguida.

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